segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Semana entre 18 e 21 de agosto de 2009

5ª Série

Ao longo da semana estudamos alguns eventos extremos ocorridos na natureza causados pela ação dos agentes internos modeladores do relevo – Grandes terremotos e catastróficas erupções vulcânicas. As maiores erupções mundiais registradas no século XX ocorreram a partir de 1970, o que demonstra a extraordinária atividade vulcânica no planeta neste final de século. Estima-se que durante a década de 80 pelo menos 450 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas em razão de atividades vulcânicas.
Na década de 70 houve 21 grandes erupções vulcânicas registradas. Já na década de 80 ocorreram 36 erupções desse porte. Apenas nos primeiros cinco anos da década de 90 (1990 a 1994), houve nada menos que 55 grandes erupções vulcânicas. Algumas erupções registradas no nosso século causaram espanto pela súbita entrada em atividade de vulcões "adormecidos" há décadas ou séculos, e também pela inusitada violência das explosões e conseqüências advindas:
· Depois de mais de 175 anos de inatividade, o monte St. Helens, na região sudeste do Estado americano de Washington, entrou repentinamente em atividade na manhã do dia 18 de maio de 1980. Foi a maior erupção da história dos Estados Unidos. O estrondo foi ouvido e sentido num raio de 300 quilômetros. A força da explosão atirou a mais de 10 quilômetros de altura uma massa compacta de rocha e espalhou cinzas pela área de seis Estados americanos e três Províncias canadenses, deixando em algumas localidades uma camada de quase um metro. A erupção escureceu o céu em grande parte do Estado de Washington, tendo sido considerada equivalente à mais potente detonação nuclear já feita. Pelo menos 57 pessoas morreram, além de aproximadamente 7 mil animais de grande porte. Até então, em toda a história americana, apenas duas pessoas haviam perdido a vida em decorrência de erupções vulcânicas.
· A erupção do vulcão mexicano El Chicón, em 1982, foi tão intensa, que envolveu todo o planeta numa ampla camada de ácido sulfúrico e hidroclórico.
· Em 1983, o vulcão Kilauea (Havaí) entrou em erupção, e até fins de 1997 permanecia nesta situação.
· Em 1985, a erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia, matou pelo menos 25 mil pessoas.
· A erupção do vulcão Pinatubo, nas Filipinas, ocorrida em junho de 1991 depois de mais de 600 anos de inatividade, foi considerada a segunda maior erupção vulcânica do século, acarretando a morte de aproximadamente 800 pessoas. O material lançado na atmosfera circundou o globo em três semanas e cobriu 42% do planeta dois meses depois da erupção. O inverno extremamente rigoroso da Nova Zelândia em 1992, os violentos ciclones daquele ano (como o Andrew e o Iniki), assim como as chuvas torrenciais que alagaram o meio-oeste dos Estados Unidos em 1993, foram atribuídos aos efeitos atmosféricos ocasionados pelo Pinatubo. Em julho de 1995, chuvas torrenciais transformaram em rios de lama as cinzas e as rochas depositadas na encosta do vulcão durante a erupção de 1991; cerca de 7.800 pessoas tiveram de fugir da lama, que invadiu várias localidades com uma altura de até três metros e cobriu pelo menos 266 casas.
· Também em julho de 1995, um vulcão das montanhas Soufrière, na ilha de Montserrat, acordou violentamente depois de 400 anos sem dar sinal de vida. Cerca de 6 mil pessoas tiveram de abandonar suas casas. Desde aquela época o vulcão permanece em atividade.
· Em outubro de 1996, um vulcão inativo há 70 anos na Rússia entrou em atividade, ao mesmo tempo em que na Islândia um vulcão entrou em erupção sob uma capa de gelo de cerca de mil metros de espessura, provocando uma enchente de água e enxofre e formando uma espessa nuvem escura sobre o país.
· Em 1997, o vulcão Popocatépetl, no México, teve a maior erupção dos últimos 72 anos, lançando fumaça e cinzas a 13 quilômetros de altura.
· Em fins de 1997, geólogos descobriram que um vulcão próximo de Roma, extinto há dois mil anos, estava despertando. Uma enorme bolha de magma formara-se a 5km da superfície. De acordo com uma matéria publicada no jornal Sunday Times, estava-se observando nos últimos anos um recrudescimento da atividade vulcânica em toda a Europa...
Os terremotos são difíceis de serem previstos, quando acontecem em questão de segundos deixam um rasto de destruição derivando prejuízos financeiros e vítimas humanas.

Anualmente ocorrem cerca de 300 mil tremores em todo planeta, muitos deles não são percebidos. Esse fenômeno ocorre em diferentes intensidades e intervalos de tempo. A seguir os maiores terremotos registrados ao longo da história em distintos lugares do planeta:

• No ano de 1755, no dia 1º de novembro ocorreu na capital de Portugal, Lisboa, às 09h20min da manhã um grande terremoto que vitimou fatalmente pelo menos 100 mil pessoas. Segundo documentos da época, esse tremor registrou algo próximo de 9 graus na escala Richter.

• No dia 19 de setembro de 1985, o México presenciou a fúria de um abalo que provocou a destruição do Distrito Federal e a morte de milhares de vidas.

• No dia 14 de fevereiro de 1556, na cidade chinesa Shaanxi, ocorreu um grande tremor, apesar da imprecisão dos dados esse ocupa o segundo lugar quanto ao número de mortes provocadas por fenômenos naturais, pois 800 mil pessoas perderam suas vidas.

• Ainda na China, no dia 28 de julho de 1976, na cidade Tangshan, às 03h42min, um tremor de 8,2 graus na escala Richter com duração de 14 segundos deixou a cidade em total destruição e aproximadamente 242 mil pessoas mortas.

• No Japão, no dia 17 de janeiro de 1995, a cidade de Hanshin sofreu um abalo que durou somente 20 segundos, mas que resultou em prejuízos de 100 bilhões de dólares e saldo de 6,5 mil mortos.

• No Chile, em uma cidade chamada de Valdivia, no dia 22 de maio de 1960, ocorreu um tremor que ficou conhecido como o Grande Terremoto, uma vez que foi o abalo de maior intensidade já registrado na história com 9,5 graus na escala Richter (em um escala de varia de 0 a 9), esse fenômeno gerou um grande tsunami que atingiu o litoral da América do Sul, Ilhas do Havaí a 10 quilômetros de distâncias.
• Em 1811, em 16 de dezembro na cidade Nova Madri, Estados Unidos, ocorreu o maior terremoto da história do país, com 8 graus na escala Richter.

• Em Los Angeles (Estados Unidos) no ano de 1994, no dia 17 janeiro, a cidade presenciou a fúria de um tremor que aconteceu às 04h30min com 6,7 graus na escala Richter.
Fonte destes dados: http://www.library.com.br/Filosofia/erupes.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/grandes-terremotos-historia.htm

Também começamos a usar a classificação de relevo utiulizada desde meados do anos 90, a classificação de Jurandir Ross, diferenciado-a da época de Ab’Saber e a do Projeto RADAMBRASIL. Veja estas informações:

Classificação recente

Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação. Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define planalto como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão; planície, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos; e depressão, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.
Fonte deste trecho: http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/16/display/0,5912,POR-16-48-2181-,00.html






6ª Série

Aprender a regionalizar, este é sem dúvida o principal objetivo de todo este ano letivo. Saímos daquele mundo imediato, o lugar, e passamos a ter contato com a escala regional. Começamos a ter a noção do tamanho do território brasileiro.

Para início de conversa passamos a estudar a nossa região, região Sudeste, pois, além de abrigar a nossa maravilhosa São João do Manhuaçu, também é o local de grande concentração de capital, indústrias, maior aglomeração comercial e financeira, agropecuária mais moderna e desenvolvida e, consequentemente, a maior concentração populacional do país.

Vimos algumas características muito importantes, tais como:
Ø Relevo elevado, daí sermos conhecidos também como “Região das Terras Altas”, devido à predominância absoluta de planaltos e depressões, em detrimento das planícies, as quais são muito raras em nossa região;
Ø Presença de duas grandes bacias hidrográficas que nascem em nossa região – a Bacias do Paraná e do São Francisco;
Ø A relação entre estas duas variáveis do espaço geográfico explicam a quase inexistência do transporte fluvial em nossa região, exceto nas áreas de eclusagem na Hidrovia Tietê-Paraná na primeira bacia citada e, na segunda bacia, no trecho do São Francisco além de Pirapora. A ocorrência da predominância dos rios de planalto em nossa região propiciou ao surgimento de grandes barragens para a construção de hidroelétricas, por exemplo: Três Marias na Bacia do Rio São Francisco e a de Furnas, a qual localiza-se no rio Grande, na Bacia do Paraná; e
Ø Tomamos contato também com um importante conceito – o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) – e a composição das suas variáveis - $ renda per capita, taxa de analfabetismo e expectativa de vida ao nascer.

7ª Série

Ao longo desta semana tivemos contato com alguns importantes aspectos naturais, históricos e economicos do México:
§ Citamos a colonização espanhola neste país e os inevitáveis combates com as civilizações pré-colombianas, bem como a sua contribuição para a composição étnica da população, a qual é composta basicamente por descendentes de europeus e ameríndios, bem como de mestiços entres estes dois povos;
§ Descrevemos a influência do relevo e do clima sobre as atividades agrícolas mexicanas, daí a importância do Planalto de Anáuhac (pequena extensao de terras área central do México), local este que concentra cerca de 75 % de toda a população mexicana. As extensas lavouras de milho e de feijão dos ejidos neste planalto, bem como a cana e o café cultivado na áreas litorâneas nas grandes haciendas, as primeiras para abastecer o mercado interno e as últimas para abastecer o exterior, principalmente o ingrato primo rico do norte (E.U.A.) ;
§ Começamos a paltar também a importância do petróleo para a economia mexicana; e
§ Resgatamos algumas diferenças entre América Latina e América Anglo-Saxônica, e visualizamos a regionalização por posicionamento geográfico – América do Norte, América Central e América do Sul.

8ª Série

Os aspectos econômicos do Subcontinente Indiano foram a bola da vez na oitava série. Tivemos contato com uma Índia que normalmente não é vista na novela da Globo, pois, conseguimos vislumbrar a diferença entre o tradicional e o moderno, bem como o luxo e a pobreza deste imenso país.

Tivemos também, com a colaboração de alguns professores, tempo de assistir ao maravilhoso filme, grande vencedor do Oscar 2009 – “Quem quer ser um milionário?” – e, podemos confirmar que, apesar da imensa distância, línguas, religiões, modos de se vestir diferentes, pouco há de diferença entre nós brasileiros e o indianos, vejamos:
v Grande desigualde social;
v Segregação social no espaço urbanos;
v Sérios problemas ambientais urbanos;
v Violência, inclusive os metodos da polícia; e
v Para completar uma versão indiana do brasileiro Show do Milhão, com um apresentador mala igual ao nosso Sílvio Santos.

2° Ano do Ensino Médio

Nesta semana demos prosseguimento ao assuntos fatores locacionais da indústria.
Debatemos a importância da mão-de-obra para a indústria, tanto a tradicional quanto a de ponta. Visualizamos a Índia (ela é bola da vez, graça à Globo!) neste panorama, como uma imensa parte da população se encaixa em uma perversa lógica da desigualdade social, moralmente por questões religiosas poucos contestam, na prática excluídos da modernidade, pois, mais de 60% da P.E.A. encotram-se na malfadada “Agricultura de Jardinagem”, ao passo que, um pouco menos de 20% da população vivem no sonho americano do “Vale do Silício Indiano”.
Tratamos da importância do mercado consumidor hoje para a indústria, ressaltando é claro a importância da evolução dos transportes e das telecomunicações, os quais tornaram o mercado mundial. Abrimos um importante espaço neste assunto para a importância da Propaganda e Marketing neste contexto, importante arma da indústria, criando sempre constantes e novas “necessidades”, convidando ao cidadão à tornar-se “um mero consumidor”, de acordo com as palavras do saudoso Mílton Santos.


3° Ano do Ensino Médio

A semana foi curta em termos de assuntos, pois tivemos que dividir a turma em grupos. Neste entremeio apenas diferenciamos a política industrial de Vargas da de JK.
Resaltamos o primeiro no contexto do entre-guerras, época da grande depressão economica mundial. Fato que propiciou aos investimentos em infra-estrutura, surgimento das primeiras estatais da industrialização de base e, por fim, do impulso à urbanização, ao operariado e da indústria de bens de consumo não-duráveis, tendo vista substituir importações.
O diferencial de JK foi a clara preferência pelo modelo rodoviário, em parte herdado do governo anterior do Gal. Dutra, porém, para legitimar a transferência da capital e, neste “burburim”, expandir a participação do capital estrangeiro em nossa economia, formando o famoso tripé – capital estatal + capital nacional + capital estrangeiro – fato que, além de relegar a educação ao plano secundário, gerou uma imensa depedência do exterior. Fato que se desenhava ao contrário na era Vargas.