
Blade Runner (o Caçador
de Androides) é uma daquelas ficções científica dos anos 80,
feito em 1982, em que o Séc. XXI seria a vanguarda da humanidade –
carros que voam, viagens interplanetárias e clonagem são coisas
corriqueiras. O que torna este filme diferente de outros tantos
pedantes daquela fase? Creio que, no mínimo cinco motivos: Enredo,
trilha, fotografia, elenco e direção.
A direção de Ridley
Scott é clássica, pois confere vida própria a cada personagem do
filme, de modo que qualquer aparição em uma cena a encha de
significado. Assim sendo, abriu-se possibilidades para uma versão
com corte e outra completa – tirada genial!
O elenco é outro roubo
de cena, pois, as atuações inesquecíveis de Harrisson Ford,
SeanYoung, Edward James Osmos, Daryl Hannah e Rutger Hauer merecem um
enorme destaque. A cena final de cada um deixa um enorme vazio de
saudade, seja mocinho (a) ou seja bandido (a). Você até ficará na
dúvida!!!
A fotografia é um
espetáculo a parte. Um simples ato de comer uma guloseima sob a
chuva ganha magia. O que falar então de um carro decolando
lentamente? Aos poucos dando uma visão geral pelo para-brisas, sob a
cortina da noite de uma cidade do futuro... talvez mais
apocaliptística do que bela.
A trilha é o primeiro
elemento de antítese do filme. A escolha de Vangelis para se
encarregar deste detalhe dá vida ao enredo. Em certos momentos você
é jogado no futuro com um tema futurístico: musical sem letra,
misto de música clássica com sintetizadores. No momento seguinte
você escuta um jukeboxe tocando “um more kiss dear”,
em um minicompacto de vinil,
ou seja, simplesmente a antítese do filme, a qual te catapulta ao
presente (anos 80), ou pra quem o ver agora, o passado. Chocante e
viajante!
O
enredo merece o maior destaque desta obra-prima. Questões
psicológicas corriqueiras, mas pouco discutidas, tais como: sexo,
morte, dinheiro, status, etc. Misturadas com um pouco de ética e de
moral, desafiam a quem assiste este filme à reflexão, aos
contrapontos entre o que é “normal” e o que é liberdade de
expressão, do que é coletivo e do que é individual, do que é
moral eu que é amoral...
Uma
excelente pedida. Considero esta uma das dez maiores obras-primas do
cinema.
NÃO
PERCAM!!!
O Filme para baixar:
thepiratebay.sx/torrent/6977051
Legenda:
http://www.opensubtitles.org/pt/subtitles/3621634/blade-runner-pt#