quarta-feira, 17 de julho de 2013

Blade Runner (1982) - O Caçador de Androides

Blade Runner (o Caçador de Androides) é uma daquelas ficções científica dos anos 80, feito em 1982, em que o Séc. XXI seria a vanguarda da humanidade – carros que voam, viagens interplanetárias e clonagem são coisas corriqueiras. O que torna este filme diferente de outros tantos pedantes daquela fase? Creio que, no mínimo cinco motivos: Enredo, trilha, fotografia, elenco e direção.
A direção de Ridley Scott é clássica, pois confere vida própria a cada personagem do filme, de modo que qualquer aparição em uma cena a encha de significado. Assim sendo, abriu-se possibilidades para uma versão com corte e outra completa – tirada genial!
O elenco é outro roubo de cena, pois, as atuações inesquecíveis de Harrisson Ford, SeanYoung, Edward James Osmos, Daryl Hannah e Rutger Hauer merecem um enorme destaque. A cena final de cada um deixa um enorme vazio de saudade, seja mocinho (a) ou seja bandido (a). Você até ficará na dúvida!!!
A fotografia é um espetáculo a parte. Um simples ato de comer uma guloseima sob a chuva ganha magia. O que falar então de um carro decolando lentamente? Aos poucos dando uma visão geral pelo para-brisas, sob a cortina da noite de uma cidade do futuro... talvez mais apocaliptística do que bela.
A trilha é o primeiro elemento de antítese do filme. A escolha de Vangelis para se encarregar deste detalhe dá vida ao enredo. Em certos momentos você é jogado no futuro com um tema futurístico: musical sem letra, misto de música clássica com sintetizadores. No momento seguinte você escuta um jukeboxe tocando “um more kiss dear”, em um minicompacto de vinil, ou seja, simplesmente a antítese do filme, a qual te catapulta ao presente (anos 80), ou pra quem o ver agora, o passado. Chocante e viajante!
O enredo merece o maior destaque desta obra-prima. Questões psicológicas corriqueiras, mas pouco discutidas, tais como: sexo, morte, dinheiro, status, etc. Misturadas com um pouco de ética e de moral,  desafiam a quem assiste este filme à reflexão, aos contrapontos entre o que é “normal” e o que é liberdade de expressão, do que é coletivo e do que é individual, do que é moral eu que é amoral...
Uma excelente pedida. Considero esta uma das dez maiores obras-primas do cinema.
NÃO PERCAM!!!

O Filme para baixar:
thepiratebay.sx/torrent/6977051
Legenda:
http://www.opensubtitles.org/pt/subtitles/3621634/blade-runner-pt#


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